quinta-feira, 6 de maio de 2010
DOR
Insônia: Dependência de remédios para dormir.
Remédios para dormir:
Há alguns estudos que mostraram aumento da incidência de abortamento de 1º trimestre, diminuição do QI de recém nascidos. Quando usado no 3º trimestre aumenta a prevalência de distúrbios neurológicos e comportamentais no recém nascido (incapacidade de sugar leite, fraqueza, sonolência,...). Têm relatos de malformação.
SONHO = EU = INSONE = DEPENDENTE DE REMÉDIO PARA DORMIR:
Quero ficar ansiosa quando minha menstruação atrasar. Sentir o frio na barriga quando for fazer o beta, ir buscar o resultado. Abrir, pois não vou conseguir esperar. Meu parceiro esperando no carro, super tenso e apreensivo, vai me olhar com aquela carinha ansiosa de outras vezes, implorando com o olhar, tentando adivinhar nos meus olhos o "sim" ou o "não". Quero não conseguir disfarçar o sim. Nesta noite quero ter insônia pra valer, mas uma insônia de felicidade. Fazendo sonhos, chorando de alegria. Quero me preparar, ver minha barriga crescer. Quero contar para meus pais, comprar roupinhas, sonhar com o quartinho, quero me vestir de gravidinha, quero sonhar com a carinha do bebê. Quero mandar uma cartinha para os avós com um sapatinho e um cartãozinho dizendo: Parabéns vovô e vovó. Quero me alimentar direitinho, fazer minhas caminhadas, me preparar, comer frutas, fazer acompanhamento médico, fazer curso de grávida, relaxamento, tudo que tenho direito. Quero deitar na cama e sonhar com tudo com meu marido... Escolher os nomes. Quero ir com ele chorar nas ultrassonografias, nas ultras 3D. Quero sonhar com o parto, quero chorar emocionada com qualquer coisinha, quero passar madrugadas acordada, limpar cocô, ouvir berreiro de criança, não saber mais o que fazer, me descabelar, implorar por uma noite de sono, ou por uma noite de sexo com meu marido, mas poder deitar nós 3, eu meu marido e meu bebê na cama e ficarmos horas olhando para aquele serzinho lindo emitindo sonzinhos fofinhos, beijando seus pezinhos, cheirando sua cabecinha com cheirinho de talquinho, deixando ele segurar com força nossos dedos. Quero que eles cresçam, digam nossos nomes, perguntem-nos coisas, queiram nossos colos, sorriam para nós, contem-nos os dias tristes no colégio, mas também venham contar felizes suas primeiras conquistas, quero dias felizes em família, passearmos juntos, viajarmos nas férias... quero meus pais como avós, apaixonados que são...
Será que um dia conseguirei esse sonho? Será que o que desejo é tão prepotente, tão sem humildade? É algo tão egoísta assim?
Alguém que estiver passando por este BLOG por favor comente alguma coisa, estou farta do silêncio de quem não me diz nada. Este silêncio está me consumindo dia após dia... Médicos não me dizem nada, pessoas não me dizem nada. Tudo se resume no: Vai passar, tenha calma, isso vai melhorar... Não vai não. Meu tempo tá passando, meu relógio biológico está gritando, minha chance de ser mãe está se esgotando, não consigo ajuda.
Se algum médico, alguma médica ler isso, por favor me ajuda, porque não sei mais onde buscar ajuda.
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